A análise do relatório final sobre a construção de um novo aeroporto na cidade de Tete, no Norte de Moçambique, para substituir o actual em Chingodzi entrou na fase final, disse, naquela cidade, o ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse.
O ministro disse que o novo aeroporto deverá entrar em funcionamento em 2023, altura em que a exploração mineira atingirá a área do actual aeródromo, carecendo este plano de ser harmonizado com o crescimento da indústria do transporte aéreo na região.
O actual Aeroporto Internacional de Tete passou a ter capacidade para receber tráfego regional em 2010, na sequência de um investimento para a separação do tráfego doméstico e regional, assim como para a criação de espaços para os serviços das Alfândegas, Migração e Saúde.
Para isso, foi assinado em 2010 um memorando de intenções entre o governo moçambicano e o grupo anglo-australiano Rio Tinto, tendo-se avançado desde então com o estudo de identificação do local para a edificação do novo aeroporto.
Em 2010, a ‘Riversdale Capital Moçambique’, detentora de importantes concessões de exploração mineira na província de Tete, e a empresa Aeroportos de Moçambique (ADM), rubricaram um memorando de entendimento para a realização de estudos mais detalhados visando confirmar as quantidades existentes do minério. A conclusão a que chegaram é de que por debaixo do actual Aeroporto de Chingodzi existe uma das maiores reservas mundiais de carvão mineral, pelo que foi alargada a área de prospecção e exploração e decidido construir uma nova estrutura aeroportuária para onde será transferido o movimento do actual aeroporto.