O acordo de emergência da Portugália Airlines, empresa do Grupo TAP SGPS, já tem aprovação de ambos os sindicatos que representam os pilotos. A votação no Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) decorreu nesta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, e teve mais de 70% da aprovação, segundo apurou o jornal digital de economia ‘ECO’. Na sexta-feira, dia 25, os associados do SPAC vão tomar a mesma decisão, mas sobre o acordo com a TAP.
Na assembleia-geral que aconteceu esta quarta-feira, a maioria dos pilotos votou a favor do acordo de emergência. Este documento define as relações laborais e preenche o vazio legal que ficou entre a suspensão dos acordos de empresa (no seguimento de a TAP ter sido decretada empresa em situação económica difícil) e a negociação de novos acordos. O Sindicato Independente dos Pilotos de Linha Aérea (SIPLA) também já tinha tomado a mesma decisão.
No início do mês foram alcançados uma série de acordos de emergência diferentes entre as empresas do grupo TAP e os sindicatos, após uma maratona negocial entre as estruturas sindicais e responsáveis pela gestão da TAP, que contou com a participação direta do ministro das Infraestruturas e da Habitação.
O ministro Pedro Nuno Santos tem garantido que a Portugália será uma das alavancas para a recuperação do grupo. Por isso, esta empresa poderá vir a receber profissionais (nomeadamente 190 pilotos) que não sejam necessários na TAP, de forma permanente ou temporária, que ficarão sujeitos às mesmas condições de trabalho que se aplicam aos trabalhadores da Portugália.
