A empresa portuguesa de handling aeroportuário Portway registou, nos últimos dias, uma quebra na atividade superior a 90% devido à pandemia de covid-19, e decidiu não renovar os contratos a termo para assegurar a sua continuidade.
“Por esta altura, a quase totalidade dos nossos clientes suspenderam as suas operações nos aeroportos portugueses. A crise provocada pela pandemia de covid-19 está a afetar de forma particularmente grave o setor da aviação e do turismo. Consequentemente, a atividade da Portway registou uma quebra drástica tendo, nestes últimos dias, uma redução superior a 90% face aos movimentos previstos”, indicou a empresa de handling (assistência em terra nos aeroportos), em resposta a questões colocadas pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’.
Assim, e sendo “expectável que a situação não melhore”, a empresa de handling adotou medidas imediatas “para assegurar o seu funcionamento”, como a não renovação dos contratos com término nas próximas semanas.
Porém, a Portway garantiu que tenciona voltar a contratar, “à medida que o volume do negócio for recuperando”.
A Portway assiste nos aeroportos portugueses diversas companhias, incluindo as de baixo custo EasyJet e Transavia, com bases operacionais no País, que se encontram paradas neste momento. A empresa, cujo capital é detido pela ANA – Aeroportos de Portugal/Vinci Airports, presta serviço no embarque e acolhimento de passageiros, no carregamento e descarregamento das aeronaves, na preparação de voos e no transporte de passageiros e tripulações.
- Notícia corrigida às 12h50 de quarta-feira dia 25 de mar de 2020
- Mais notícias sobre a pandemia do Novo Coronavírus/Covid-19 – LINK