O Tribunal de Contas (TdC) de Portugal emitiu esta semana o visto prévio para a execução da obra de ampliação da pista do Aeroporto da Horta, na ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores.
“É com satisfação que o município da Horta recebe o visto do Tribunal de Contas para o projeto de execução de ampliação da pista do Aeroporto da Horta, uma condição essencial para darmos continuidade ao processo”, refere o presidente da autarquia, Carlos Ferreira, citado numa nota divulgada pela Câmara Municipal.
O autarca lembra que a obra tem por objetivo melhorar as acessibilidades aéreas entre o continente e a ilha do Faial e potenciar também a eventual realização de voos charters para a América do Norte e para a Europa.
“Este é mais um passo com vista à ampliação efetiva da pista do Aeroporto da Horta, que, para além de ser uma aspiração antiga dos faialenses, é uma condição de desenvolvimento do Faial e um contributo para o desenvolvimento dos Açores”, insistiu Carlos Ferreira.
Atualmente, os aviões da Azores Airlines que fazem as ligações entre Lisboa e a Horta (Airbus A320) operam com penalizações em número de passageiros e em peso de carga, devido à reduzida dimensão da pista do aeroporto que ronda os 1.700 metros de extensão.
Como a infraestrutura é gerida por privados (está concessionado à ANA Aeroportos de Portugal), o município decidiu liderar o processo, criando um grupo de trabalho (ainda na anterior legislatura) para elaborar um projeto e determinar os custos aproximados da obra.
O atual executivo municipal deu seguimento ao processo e garantiu o financiamento do projeto, adjudicado ao consórcio CONSULGAL/INDRA, por um valor superior a 1,1 milhões de euros, acrescido de IVA, que será suportado em parte pelo município e pelo Governo Regional dos Açores.
A Câmara Municipal da Horta espera agora que, após o visto do TdC, se dê início aos trabalhos de elaboração do projeto de ampliação da pista do aeroporto, estando ainda por definir os encargos com a empreitada, financiados também pelo Governo da República, eventualmente através de uma candidatura a fundos comunitários.