A Qatar Airways está a preparar-se para retomar diversas rotas que estão suspensas devido à pandemia de covid-19, já no final do corrente mês de maio, com um total de 52 destinos. Se tudo decorrer como a companhia árabe está a planear no final do mês de junho cerca de 80 aeroportos mundiais estarão novamente servidos por voos de aviões de passageiros da companhia do Qatar.
Um comunicado distribuído nesta quarta-feira, dia 6 de maio, em Doha, onde a companhia tem a sua sede e a sua base operacional, indica que pretende reassumir rapidamente a sua rede internacional e intercontinental. A Qatar Airways lembra, contudo, que durante este período mais agudo da pandemia manteve e mantém uma rede reduzida de voos para cerca de 30 destinos, alguns intercontinentais, para onde foi possível voar, o que ajudou ao repatriamento de cerca de um milhão de passageiros em todo o mundo. Para tal a empresa criou novas condições operacionais tendo em conta as restrições e recomendações de ordem sanitária recomendadas pelos organismos reguladores da aviação e pelas autoridades de saúde de cada país, para onde continua a operar.
Citado neste comunicado, Akbar Al Baker, presidente executivo da Qatar Airways, assume que “ao longo desta crise, os nossos passageiros estiveram no centro de nosso foco, tendo a companhia implementado práticas de higiene e políticas comerciais líderes do setor, permitindo que os passageiros reservem e viajem com confiança”.
Além de transportar um milhão de cidadãos de regresso a casa,a Qatar Airways já transportou mais de 100.000 toneladas de suprimentos médicos e de ajudas essenciais para onde elas são necessários, em toda a sua rede de carga, na qual tem uma frota dedicada de 28 aviões cargueiros de grande capacidade.
No final de junho a companhia está confiante de que terá reaberto 80 destinos, sendo 23 na Europa – Atenas (ATH), Budapeste (BUD), Moscovo (DME), Istambul (IST), Amesterdão (AMS), Estocolmo (ARN), Barcelona (BCN), Bruxelas (BRU), Paris/Charles de Gaulle (CDG), Copenhaga (CPH), Dublin (DUB), Edimburgo (EDI), Roma (FCO), Frankfurt (FRA), Londres/Heathrow (LHR), Madrid (MAD), Manchester (MAN), Munique (MUC), Milão/Malpensa (MXP), Oslo (OSL), Berlim/Tegel (TXL), Viena (VIE), Zurique (ZRH); quatro na América – Chicago (ORD), Dallas (DFW), São Paulo/Guarulhos (GRU), Montreal (YUL), 14 no Médio Oriente – Amã (AMM), Beirute (BEY), Bagdade (BGW), Basra (BSR), Erbil (EBL), Teerão (IKA), Sulaymaniyah (ISU), Kuwait (KWI), Muscate (MCT), Mashad (MHD), Najaf (NJF), Sohar (OHS), Salalah (SLL) e Shiraz (SYZ); seis na África – Addis Abeba (ADD), Cidade do Cabo (CPT), Joanesburgo (JNB), Lagos (LOS), Nairobi (NBO) e Tunis (TUN); e 33 na Ásia/Pacífico – Guangzhou (CAN), Hong Kong (HKG), Seul (ICN), Tóquio/Narita (NRT), Pequim (PEK), Xangai (PVG), Banguecoque (BKK), Jacarta (CGK), Kuala Lumpur (KUL), Manila (MNL), Singapura (SIN), Ahmedabad (AMD), Amritsar (ATQ), Bangalore (BLR), Mumbai (BOM), Calicut (CCJ), Kolkata (CCU), Colombo (CMB), Kochi (COK), Daca (DAC), Nova Delhi (DEL), Goa (GOI), Hyderabad (HYD), Kathmandu (KTM), Chennai (MAA), Male (MLE), Trivandrum (TRV), Islamabad (ISB), Karachi (KHI), Lahore (LHE), Melbourne (MEL), Perth (PER) e Sydney (SYD).
Algumas destas cidades contarão com voos diários ou, até mesmo, mais de sete voos semanais, se for entendido que existe demanda para tal.