A queda de um balão de ar quente na região da Capadócia, na Turquia, provocou neste domingo, dia 9 de abril, a morte de um turista de nacionalidade ainda desconhecida e mais cerca de 20 feridos, 12 dos quais são de nacionalidade sul-coreana, informou a agência noticiosa turca.
O balão aerostático terá chocado com cabos de distribuição de energia eléctrica, levado por uma forte rajada de vento, segundo os ocupantes que desfrutavam do passeio que duraria cerca de uma hora, na manhã deste domingo.
A Capadócia, património mundial da Unesco, é uma zona histórica e turística da Anatólia Central, muito conhecida pelas cidades subterrâneas construídas nos maciços rochosos onde se refugiavam populações perseguidas na época bizantina.
Os passeios de balão de ar quente ao alvorecer de cada dia fazem parte dos roteiros turísticos e têm tido um incremento muito grande nos últimos anos, movimentando importantes meios e receitas. Estima-se que em cada dia levantem voo na Capadócia cerca de 150 balões pertencentes a mais de duas dezenas de empresas.
Ao contrário da grandeza do espetáculo visual multi-colorido e a maravilhosa experiência de voar em balão sobre um cenário inesquecível, este tipo de voo oferece alguns perigos, pelo que se trata de uma atividade muito regulamentada.
Na Capadócia em 2009 morreu um turista britânica na queda de um balão; no dia 20 de maio de 2013 um outro balão caiu depois de uma colisão no ar, tendo morrido três brasileiras que se tinham deslocado à Turquia de férias [o balão sinistrado era pilotado pelo português Rodrigo Neves, que trabalhava numa empresa da Capadócia]; no ano de 2014 morreu um turista chinês noutro acidente; já neste ano, em fevereiro passado, um turista dinamarquês morreu num acidente; e poucos dias depois incidentes com outros balões, a baixa altitude, provocaram 49 feridos.
O acidente mais grave nos últimos anos, com balões de ar quente transportando turistas registou-se no Egito, em 2009, quando morreram 19 pessoas.