Reconhecimento biométrico agiliza controlo no Aeroporto de Salvador

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A empresa concessionária do Aeroporto de Salvador, que integra a rede Vinci Airports, que administra o aeroporto da capital baiana desde janeiro de 2018, homologou o portão electrónico (e-Gate) ‘Gunnebo ImmSec’, uma solução automatizada para o controlo de fronteira e áreas de imigração. A empresa de origem sueca que é referência no Brasil como fornecedora de equipamentos de proteção electrónica para estabelecimentos comerciais na área da distribuição, quer agora também ganhar espaço no país com as suas soluções Entrance Control, já amplamente utilizadas noutros aeroportos internacionais, nomeadamente na Europa.

O ‘ImmSec’ possui dispositivos de reconhecimento biométrico facial, além de verificação de autenticidade dos dados do passaporte via chip e escaneamento do documento, verificando os vários níveis de segurança, muitos deles invisíveis a olho nu, que os passaportes possuem, garantindo assim a autenticidade do documento. Após essa validação inicial, os dados são enviados para o sistema integrado da Polícia Federal, que “decide” se o passageiro está apto, ou não, a entrar ou sair do país. Tudo isso em apenas alguns segundos, acelerando todo o processo, além de dar mais segurança às autoridades locais.

Pelo processo manual, com passagem pelo balcão de atendimento policial, o turista gasta cerca um minuto em toda a operação. Em um processo automatizado, ele levará, em média, cerca de 30 segundos, o que representa uma redução considerável de tempo. “Ganham o turista, que é liberado rapidamente com a automatização do processo de entrada e coleta de dados; o aeroporto, que reduz o tempo de fila, garantindo passageiros mais satisfeitos e com mais tempo livre para usufruir da estrutura de serviços e compras, e também as autoridades policiais, que aumentam a segurança com a integração de tecnologia biométrica”, afirma Marcelo Andrade, gerente de Desenvolvimento de Produtos da ‘Gunnebo’.

A operacionalização atual do portão de imigração é uma parceria desenvolvida com a ‘Gunnebo’ para permitir a sua entrada no mercado brasileiro, através da realização de uma Prova de Conceito (PoC). Em setembro, após negociações entre a VINCI Airports e a Polícia Federal, foram realizados testes com funcionários do próprio aeroporto. Em outubro, foram processados passageiros reais sob acompanhamento de agentes da Polícia Federal. A partir do dia 9 de dezembro, ele passou a ser utilizado em condições reais com brasileiros oriundos de rotas do exterior. A aquisição do equipamento ainda não foi confirmada pelo Aeroporto de Salvador.

 

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