Responsáveis da American testarão o B737 MAX logo que haja luz verde

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A companhia American Airlines surpreendeu o mercado mundial do transporte aéreo, ao anunciar que está a planear utilizar os seus administradores como ‘cobaias’ para voar no avião Boeing 737 MAX antes de qualquer passageiro, numa tentativa de tranquilizar o público de que a aeronave é segura e não voltará a cair, revela nesta quinta-feira, dia 13 de junho, o jornal especializado em economia Business Insider”.

Doug Parker, presidente executivo do grupo American Airlines, disse aos investidores na assembleia anual de acionistas realizada na quarta-feira, dia 12, que administradores executivos e mais alguns altos funcionários da companhia aérea estão disponíveis para efetuar voos de teste no B737 MAX assim que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) aprovar a aeronave para voar novamente.

O modelo 737 MAX está parado em todo o mundo desde que um avião da Ethiopian Airlines 737 MAX caiu e matou 157 pessoas em março e, com uma diferença de cinco meses, outro avião da companhia Lion Air 737 MAX caiu e matou 189 pessoas a bordo.

A Boeing completou uma atualização de software para o avião, com o propósito de resolver um problema no sistema que terá falhado nos aparelhos acidentados. As companhias aéreas estão a aguardar a aprovação da FAA para colocar os aviões em serviço. As perspectivas são pessimistas e há empresas que já fizeram os seus planeamentos de voos até final do corrente ano, sem a integração dessas aeronaves.

Contudo, os norte-americanos continuam a ter receios e dúvidas sobre a segurança deste avião. Um estudo do banco de investimento UBS, no início de junho, revelou que 41% dos americanos não pensam voar num 737 MAX até que este esteja em funcionamento, sem problemas, durante pelo menos seis meses.

O diretor de marketing da Southwest, a maior companhia de baixo custo dos Estados Unidos, revelou em maio passado, que os passageiros que não quiserem voar num 737 MAX poderão mudar de avião de forma gratuita. Ryan Green afirmou à cadeia televisiva CNBC que “se eles [passageiros] não estiverem dispostos a voar numa aeronave 737 MAX, seremos flexíveis com eles”.

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