A Ryanair poderá, num futuro próximo, centralizar toda a sua operação à partida de aeroportos da Alemanha, França e Itália, na sua subsidiária Malta Air. No planeamento do maior grupo europeu de voos de baixo custo, a quarta companhia, com COA da ilha de Malta, aumenta de seis para dez aviões nos próximos três anos.
O grupo aéreo, de matriz irlandês, indica ainda que a sua subsidiária austríaca Lauda está a operar este Verão com 20 Airbus A320, com custos substancialmente menores do que os aviões que tinha alugado à Lufthansa, e a Buzz, sua subsidiária polaca, opera este Verão sete aviões em voos charter para empresas turísticas e 17 para ligações regulares.
Porém, a Ryanair também considera que há um quadro de “excesso de capacidade nos mercados da Alemanha e Áustria”, pelo qual culpa a Lufthansa, que diz ter necessidade de tentar ocupar a capacidade que comprou à falida Air Berlin.
A perspectiva da Ryanair, como no passado, é de que o quadro de combustíveis mais caros e excesso de capacidade vão levar a falências na Europa neste Inverno, “criando mais oportunidades de crescimento” para as suas quatro companhias.