SA Express mandada encerrar por severos riscos de segurança

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A Autoridade Nacional de Aviação Civil da República da África do Sul (SACAA) suspendeu nesta quinta-feira, dia 24 de maio, a companhia aérea SA Express, companhia do Grupo South African Airways (SAA), devido a graves incumprimentos no que se refere à manutenção de nove dos seus 21 aviões.

A SACAA retirou o Certificado de Operador Aéreo (COA) à companhia, o que significa que não poderá voar a partir deste dia 24 de maio, e o Certificado de Manutenção aos nove aviões onde os inspetores da entidade encontraram anomalias.

Num comunicado distribuído em Joanesburgo, a SACAA diz que foram detetados severos casos de risco de segurança nas aeronaves referidas, que ponham em perigo a vida dos seus passageiros e tripulantes.

Todos os aviões devem regressar à base da companhia, onde serão novamente controlados pelos inspetores e parados por imposição administrativa, até que nova verificação os considere aptos para voar.

O facto da companhia perder o COA nesta ocasião, não quer dizer que não o recupere, mas precisa passar por um programa intenso de reconversão dos seus efetivos, nomeadamente técnicos, e de auditoria de todo o seu Departamento de Engenharia e Manutenção. Um processo que será demorado e que implicará a abertura de processos judiciais para apuramento de responsabilidades. Ao fim e ao cabo, saber quem violou as leis e os procedimentos que se determinam como adequados para a aviação comercial e que são acompanhados pela Autoridade Nacional de Aviação Civil de cada país.

A SA Express voa para países vizinhos, nomeadamente para aeroportos de Angola e de Moçambique, países de expressão oficial portuguesa.

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