A SAS Scandinavian Airlines registou um lucro líquido de 439 milhões de coroas suecas (46,7 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano fiscal, por contraste com os prejuízos líquidos de 416 milhões de coroas suecas (44,2 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior. As receitas subiram 6,3% para 28.700 milhões de coroas suecas (3054,6 milhões de euros), acima dos 27.000 milhões (2873,9 milhões de euros) registados há um ano. A melhoria na performance financeira da companhia resultou da conjugação de um maior fluxo de passageiros e o aumento das medidas de corte de custos.
O terceiro trimestre de actividade da companhia, que cobriu a primeira parte do Verão, traduziu-se por receitas positivas antes de impostos e amortizações de 996 milhões de coroas suecas (106 milhões de euros), revelou o presidente e CEO da SAS, Rickard Gustafson. A SAS foi uma das companhias europeias que mais sofreu, nos últimos anos, com o aumento das companhias aéreas de baixo custo, nomeadamente, da Norwegian Air Shuttle. A companhia obteve muito sucesso com o programa de fidelização EuroBonus, que relançou há dois anos e que tem aumentado em número de membros à média de 50 mil por mês.
“O enfoque da SAS nos passageiros frequentes da Escandinávia está a produzir resultados e, agora, temos mais de quatro milhões de membros EuroBonus”, frisou Gustafson. “Notámos uma procura significativa dos nossos passageiros frequentes de voos para os Estados Unidos, que vamos aumentar, em 2016, com três novas rotas: Los Angeles-Estocolmo, Miami-Oslo e Miami-Copenhaga. No início de Setembro, também vamos abrir uma rota directa entre Estocolmo e Hong Kong, que será operada com o nosso primeiro novo Airbus A330 Enhanced”, revelou.
