A Plataforma Sindical do Grupo TAP entregou na quinta-feira, dia 04 de Dezembro, uma petição à Assembleia da República em que reivindica um “referendo vinculativo” para se apurar “se os Cidadãos Portugueses concordam com a privatização da nossa TAP Portugal, Companhia Aérea de bandeira”.
O documento, que segundo os promotores recolheu 5.159 assinaturas, menos de 50% do total de trabalhadores do Grupo TAP, que indicam ser de cerca de 12 mil, mas mais que as quatro mil necessárias, reivindica também que “se suspenda o processo de privatização da TAP Portugal SGPS” e que “em sede de Comissão Parlamentar se proceda à avaliação, do modelo de privatização que o Governo propõe”.
O documento começa por expressar a “total discordância” dos signatários relativamente à privatização do grupo TAP, que o Conselho de Ministros decidiu relançar no passado dia 13 de Novembro, e defende também que o “modelo de privatização” preconizado pelo Governo “não protege adequadamente as Regiões Autónomas, o hub de Lisboa, as rotas ultramarinas ou a Diáspora”.
Os signatários também defendem “a TAP Portugal é uma Empresa de todos os Portugueses e considerada por nós uma extensão do Território Nacional, não podendo ser vendida sem o Governo demonstrar a utilidade pública desta venda, bem como a sua necessidade urgente e impreterível”.
- Texto publicado pelo portal de notícias de turismo e viagens ‘PressTUR’
Funcionários de estatais aqui no Brasil e no resto do mundo não querem ser privatizados, pois terão de trabalhar mais, terão menor salários e instabilidade no emprego e quem paga a conta é o contribuinte, que somos todos nós.