Sindicatos exigem manutenção do infantário no Campus TAP no Aeroporto de Lisboa

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Os sindicatos que representam os trabalhadores do Grupo TAP exigem a manutenção do infantário da companhia aérea, segundo um comunicado, no qual revelaram que vão pedir uma reunião ao futuro presidente executivo (CEO) da transportadora, Luís Rodrigues.

Num encontro, que ocorreu esta quinta-feira, dia 16 de março, em Lisboa, os sindicatos procuraram “concertar posições relativamente a mais um ataque aos direitos dos trabalhadores do grupo TAP em geral e, em particular, das centenas de pais e mães que diariamente dão a cara pela TAP, dentro e fora do território nacional”, de acordo com uma nota assinada por várias organizações sindicais.

Assim, na opinião das estruturas sindicais “relativamente ao infantário”, a “posição da Administração da TAP – que agora deixa de contar com o chairman [presidente do Conselho de Administração] Manuel Beja e com a CEO Christine Ourmières-Widener – é ideológica e de ataque aos direitos adquiridos pelos trabalhadores ao longo de anos, com o objetivo claro de encerrar permanentemente um serviço prestado, essencial para muitos pais e mães do grupo TAP”.

Os sindicatos entendem “que as medidas supostamente temporárias propostas pela TAP não respondem às necessidades atuais e futuras de quem usufrui dos serviços do infantário”, assegurando que “nem sequer respeitam a história da TAP enquanto entidade empregadora com uma preocupação social para com os seus trabalhadores e as suas famílias”.

Para as estruturas sindicais, a posição da TAP, de encerrar o infantário e transferir os filhos dos trabalhadores para dois infantários contratados, “não cumpre o disposto em vários acordos de empresa ainda em vigor e celebrados livremente pelas partes”.

“É uma realidade inatacável que a não manutenção do infantário prejudica quer os trabalhadores que lá têm os seus filhos, quer a própria TAP que, ao abrigo do regulamentado nos acordos de empresa, vai despender mais recursos para assegurar os serviços atualmente prestados”, referiram.

Assim, os sindicatos decidiram “não abdicar da luta pela manutenção do infantário no Campus TAP” e “exigir que se iniciem imediatamente as obras para que o infantário tenha condições para funcionar o mais brevemente possível”.

Além disso irão “solicitar uma reunião, com a maior brevidade possível, ao futuro chairman e CEO da TAP”, Luís Rodrigues, para que “este diferendo seja solucionado e se acabe com este ataque inqualificável a um direito dos trabalhadores do grupo TAP”.

O comunicado foi subscrito pelo SE – Sindicato dos Economistas, SERS – Sindicato dos Engenheiros da Região Sul, SIA – Sindicato da Indústria Aeronáutica, SINTAC – Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil, SITAVA – Sindicato dos trabalhadores da Aviação e Aeroportos, SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção e Aeronaves, SNEET – Sindicato dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, SNPVAC – Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, SQAC – Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial, STHA – Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos e STTAMP – Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal.

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