O Governo sírio recebeu seis caças de intercepção MiG-31 “Foxhound” da Rússia, ao abrigo de um acordo alegadamente assinado em 2007, noticiou um meio de comunicação regional local.
Embora este acordo tenha sido confirmado, na altura, pelo responsável da United Aircraft Corporation (UAC), Alexei Fyodorov, seria mais tarde desmentido por Anatoly Isaykin, diretor da agência estatal de exportação ‘Rosoboronexport’ que, em 2010, descreveu a venda como “um boato jornalístico”.
Os aviões chegaram recentemente à Base Aérea de Mezze, na periferia de Damasco, revelou por sua vez a agência turca de notícias BGN News, no dia 16 de Agosto, mas nem as autoridades russas, nem as autoridades sírias comentaram publicamente as entregas.
O primeiro MiG-31 entrou ao serviço dos soviéticos no início dos anos 80, como um caça de intercepção de longo alcance, elevada velocidade e altitude. Embora relativamente velho, ainda permanece uma plataforma altamente capacitada e dotada de alguns dos últimos sensores e armamento.
Em particular, os MiG-31 NIIP N007 S-800 SBI-16 (RP-31) dispõem de um radar de controlo de fogo por scanner eletrónico com uma capacidade impressionante de deteção para além do alcance visual, permitindo ver alvos num raio de 200 quilómetros em diante e 90 quilómetros à retaguarda; pode perseguir 10 alvos e atacar quatro em simultâneo. Combinado com este radar, o MiG-31 R-33 está equipado com mísseis ar-ar de longo alcance.
De acordo com o ‘IHS Janes’ das forças aéreas mundiais, a Rússia tem aproximadamente 200 MiG-31 em serviço, que estão atualmente em processo de upgrade de modo a mantê-los operacionais até 2030. À excepção da Rússia e agora da Síria, só o Casaquistão opera este tipo de aviões.
