A NASA, agência espacial dos EUA, revelou nesta terça-feira, dia 12 de julho, a imagem “mais profunda e clara” alguma vez captada do Universo até agora. Esta é também a primeira fotografia científica e colorida captada pelo Telescópio Espacial James Webb, que contribuiu assim para um momento histórico no que diz respeito à observação do Espaço.
Por tal motivo, também em Portugal, as empresas do cluster aeroespacial também estão bastante satisfeitas pelo sucesso que o telescópio James Webb está a obter e pelos novos conhecimentos que está a transmitir à comunidade científica internacional.
Uma das empresas portuguesas que participou na construção do novo telescópio James Webb, considera que foi dado mais um passo de gigante em termos de observação do cosmos, com a divulgação das primeiras imagens de grande qualidade.
“O ISQ, através da sua presença na ESQS (Europe Spatial Qualité Sécurité) está envolvido na missão do ‘James ‘Webb Telescope’ a acompanhar a segurança das operações, através da verificação – do ponto de vista da salvaguarda e proteção do meio ambiente – da conformidade do satélite (incluindo procedimentos operacionais) com os regulamentos, dos estudos de segurança e licenças de operação, fornecendo ainda o suporte para o desenrolar das operações de preparação final antes do lançamento”, explica Pedro Matias, presidente do ISQ.
“Portugal tem vindo cada vez mais a apostar na indústria Aeroespacial e felizmente temos hoje várias empresas de relevo a trabalhar nesta área e que são reconhecidas a nível internacional. Também a nível governamental tem sido muito interessante ver que o Governo Português tem vindo a considerar esta área como uma área de futuro, pelo que temos todas as condições para que a médio prazo Portugal se afirme como uma referência em determinados componentes do cluster Aeroespacial. Esperemos que no quadro do Portugal 2030 seja considerado um sector estratégico”, conclui Pedro Matias.