Suspensão dos novos aviões para a TAAG poderá custar 62,9 milhões a Angola

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A decisão do Presidente João Lourenço de cancelar a compra de aviões que estavam encomendados para a TAAG – Linhas Aéreas de Angola, anunciada esta semana, pode custar a Angola 62,9 milhões de dólares, uma vez que a construtora norte-americana Boeing pretende receber os montantes a que tem direito, noticiou a imprensa angolana.

Um despacho presidencial de 9 de Abril, revoga especificamente as autorizações dadas em Janeiro para a celebração de contratos com as empresas Boeing, dos Estados Unidos da América, e Bombardier, do Canadá, para a compra de novos aparelhos até 2022 (LINK notícia relacionada).

O jornal ‘Valor Económico’, que se edita em Luanda, escreveu que uma fonte da Boeing assegurou que “o que já foi pago decerto não será devolvido” e que a companhia vai exigir a parte em falta, que ascende a 59,8 milhões de dólares, atendendo a que Angola já tinha pago perto de quatro milhões de um total de 62 milhões de dólares.

A empresa norte-americana justificou a sua posição com o facto de ter já gasto bastante dinheiro na configuração para a transportadora aérea angolana TAGG dos B787, cujos três primeiros tinham entregas previstas para entre Outubro e Novembro próximos.

O contrato com a Boeing é referente à compra de seis aparelhos B737 MAX e oito do tipo B787 que substituiriam os cinco aviões B737-700s e oito B777 e foi aprovado em Janeiro deste ano.

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