TAAG e TACV pretendem retomar este ano os voos entre Angola e Cabo Verde

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Absant Training - Junta-te a Nós, Inscrições AbertasAs companhias TAAG – Linhas Aéreas de Angola e TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde deverão retomar este ano as ligações aéreas entre os dois países, através de uma exploração conjunta em moldes a definir, foi anunciado em Luanda no final do mês passado.

O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, no final das conversações entre as delegações dois países, que decorreram no Palácio Presidencial, em Luanda, lideradas respetivamente pelo Presidente angolano, João Lourenço, e pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, que esteve em visita oficial ao país.

“As partes concordaram em continuar a trabalhar no sentido de se encontrar um entendimento reciprocamente vantajoso, no plano comercial, que permita a reabertura das linhas regulares aéreas entre os dois países. As companhias aéreas de bandeira das partes acordam o desenvolvimento de estudos para a implementação de uma parceria estratégica, mutuamente vantajosa, para exploração conjunta dos destinos, com início ainda no decorrer de 2018”, disse Manuel Augusto, nas conclusões da reunião realizada no passado dia 30 de abril.

A transportadora aérea estatal angolana TAAG suspendeu no final de 2016 os voos diretos entre Luanda e Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

Na altura, Peter Hill, então presidente do conselho de administração da empresa, que entretanto deixou o cargo com o fim da parceria com a Emirates para a gestão da TAAG, apelou ao Governo de Angola para subsidiar o voo e ao de Cabo Verde para, por exemplo, baixar o custo de combustível ou diminuir as taxas aeroportuárias.

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse que o seu executivo não iria subsidiar ou conceder isenções aos voos da TAAG, lembrando que a companhia de bandeira do arquipélago, a TACV, enfrenta “problemas que bastem” de sustentabilidade.

Desde então os angolanos e são-tomenses residentes em Cabo Verde queixam-se de que enfrentam muitas dificuldades para visitar os seus países, quer em férias, quer em negócios.

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