A TAAG – Linhas Aéreas de Angola, prevê adquirir, até 2021, mais quatro aviões novos, sendo dois para o médio curso e outros dois para o longo curso. Os primeiros chegarão já no próximo ano e os outros dois adequados para voos intercontinentais, tendo em vista o crescimento internacional da companhia, bem como aumentar as frequências e retomar os voos para a China e Londres, chegarão até 2021.
A frota de cinco Boeing 737-700 existente continuará nos próximos cinco anos, uma vez que as principais operações de revisão e de trem de aterragem foram concluídas, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da TAAG, José Kivíngua.
O responsável, que apresentou o plano estratégico da companhia para o período 2018/2022, no seminário metodológico do Ministério dos Transportes, que decorreu na terça-feira, dia 8 de maio, na cidade de Luanda, referiu que a não disponibilidade de um novo modelo de avião para o médio curso por parte da linha de produção da Boeing, até 2023, impulsionará o uso das mesmas.
De acordo com José Kivíngua, serão retirados de operação os aviões B777-200 com a introdução das duas aeronaves que serão adquiridas no futuro.
O plano de frota para este ano conta com cinco Boeings 737-700, igual número de B777-300ER e três B777-200ER, perfazendo um total de 13 aeronaves destinadas a transporte de passageiros, carga e correio.
No próximo ano, a TAAG adicionará mais dois aviões de médio curso, provavelmente B737, e terá um total de 15 aparelhos disponíveis. Com o ‘phase-out’ dos três B777-200ER e a entrada de outros dois aviões novos para o longo curso, a frota estabilizará nos 16 aviões, em 2021.
Quanto ao plano de rotas, a TAAG tem olhos postos em Hong Kong e Guanzhou, na República da China, visto serem significativamente mais rentáveis do que para Pequim. As rotas de Luanda para Londres (Reino Unido) e Paris (França) são as mais procuradas em regime de code-share com outras companhias aéreas, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da TAAG.
“Queremos fazer de Luanda um importante pólo de África, conectando as províncias de Angola e as cidades regionais de África com as principais cidades da Europa e da América do Sul”, assegurou José Kivíngua.
- Foto © Tony Mangueira Fernandes