TAP admite abrir rotas para a Ásia quando receber os A350XWB

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A directora de Finanças da TAP revelou que a companhia portuguesa vai ponderar a abertura de voos para a Ásia quando receber os novos aviões de longo curso Airbus A350, a partir de 2017. Esta ideia já tinha sido anunciada quando em Toulouse foi assinado o contrato de compra dos novos aviões de longo curso da Airbus, pelo próprio presidente da companhia, que na ocasião se referiu que outra hipótese seria o Canadá, de onde a companhia se retirou há mais de uma década.

A executiva da companhia portuguesa, que intervinha ontem numa sessão de trabalhos da ‘CAPA – Aviation Fleet & Finance Summit’ que decorre em Singapura, também se referiu aos resultados da empresa de transporte aéreo, destacando que entre 2000 e 2013 tanto as receitas como o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações, provisões e rendas de leasing) mais do que duplicaram.

Teresa Lopes disse aos participantes que a TAP nesses anos, que são o período da gestão da equipa liderada pelo brasileiro Fernando Pinto, que chegou a Lisboa em finais de 2000, multiplicou por 2,9 o EBITDA ou meios libertos pela exploração, de 79 milhões para 225 milhões de euros, e que a receita subiu de 1,2 mil milhões para 2,7 mil milhões.

Segundo a notícia que ontem foi produzida pela CAPA, a directora da TAP prometeu que vem mais crescimento no curto prazo. “Brevemente vamos ter outro período de crescimento intenso”, afirmou Teresa Lopes.
Essa perspectiva já era conhecida internamente dado que este ano a TAP põe fim ao ‘jejum’ da expansão de frota, que a levou, por exemplo, a ter terminado 2013 com 0% de aumento da capacidade medida em ASK (lugares x quilómetros voados), unidade mais utilizada na aviação, embora tendo aberto novos destinos.

Este ano, como já foi anunciado pela companhia, a TAP vai integrar seis aviões, dois de longo curso que lhe permite abrir rotas para o Norte do Brasil (Manaus e Belém) e inaugurar as ligações com a Colômbia e o Panamá, e quatro de médio curso, com os quais abre novas rotas europeias, bem como reforça o número de voos em algumas já existentes.

Adicionalmente, a sua subsidiária Portugália vai passar a voar para alguns destinos em aviões ATR, de maior capacidade que os Beechcraft 1900 que utiliza actualmente e que resultam de uma parceria com a OMNI/White, sob a designação PGA Express, além de inaugurar também voos para Oviedo, Espanha.

2 COMENTÁRIOS

  1. Uma pergunta, visto não entender e é óbvio não vou criticar sem saber.
    Quais os motivos porque a TAP não adquire Boeings, visto a Airbus não cumprir os prazos de entrega dos A350.
    Serão normas europeias? Qual o custo dos Airbus? Não são mais caros que os Boeing?

  2. Mas os Airbus A350 vão chegar para substituir os A340 e A330. Para abrir mais linhas a TAP deverá comprar ou alugar mais aviões. Porque razão a TAP não voa para o Canadá ou África do Sul onde existe uma forte comunidade lusa?

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