A TAP vai aguardar por uma recomendação da Agência Europeia e do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) sobre eventuais alterações nas regras de segurança no cockpit do avião, disse à agência Lusa uma fonte da transportadora aérea.
O Canadá e várias companhias aéreas europeias impuseram quinta-feira a presença obrigatória de dois membros da tripulação na cabina de pilotagem durante os voos, depois de ser divulgado que o copiloto do avião da Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses na passada terça-feira, dia 24 de Março, causou deliberadamente o desastre, depois de se fechar sozinho no cockpit (Vide notícia anterior).
Na quinta-feira, o Governo Português pediu ao INAC para fazer uma avaliação sobre a atual segurança de voo e emitir recomendações, caso seja necessário reforçá-la.
O porta-voz da TAP, António Monteiro, apelou “à serenidade”, salientando que as autoridades aeronáuticas “já estão a fazer o seu trabalho”.
“As autoridades aeronáuticas estão a desenvolver o seu trabalho e o secretário de Estado já pediu ao INAC para fazer um relatório. Mais importante do que cada companhia tomar alguma decisão é a indústria tomar uma decisão como um todo”, salientou.
António Monteiro adiantou que a TAP assumirá essa medida (presença obrigatória de dois tripulantes no cockpit) ou outras medidas que venham a ser consideradas as mais corretas para o setor.
“Neste momento, na TAP, a situação é: compete ao comandante decidir se ele ou o copiloto podem abandonar os comandos e se isso acontecer se se justifica um tripulante ficar no seu lugar. Não é uma obrigatoriedade, mas uma decisão que cabe ao comandante”, frisou.
O porta-voz da TAP apelou “à serenidade” e disse que a transportadora aérea portuguesa vai “acatar esta ou outras medidas ou recomendações que venham a ser feitas pelas autoridades aeronáuticas.
- Notícia da agência de notícias Lusa que divulgada nas edições online da imprensa portuguesa