A TAP abriu um programa de pré-reformas para tripulantes de cabina e trabalhadores de terra, com idade a partir de 57 anos, sendo que apenas quem tem 63 anos ou mais é que receberá a totalidade da remuneração.
Numa circular enviada nesta quinta-feira, dia 12 de julho, aos trabalhadores, a que a agência de notícias ‘Lusa’ teve acesso, o administrador da TAP, David Pedrosa, informa que “na sequência do processo de transformação em curso na companhia”, a transportadora irá dar início a um programa de pré-reformas, que termina em 30 de Setembro.
Segundo a comunicação, “terão acesso a este programa os tripulantes de cabina e os trabalhadores de terra, em território português, que não requeiram substituição e/ou, situações devidamente aprovadas pela Comissão Executiva”, referindo que “a pré-reforma poderá ser recusada”.
Os trabalhadores com 63 ou mais anos a completar até ao final do ano podem aceder à pré-reforma com 100% da remuneração fixa, com 62 anos ficam com 95%, com 60 e 61 anos 90%, com 59 anos 85%, com 58 anos 80% e com 57 anos a remuneração fica pelos 70%.
“Para os tripulantes de cabina, o programa será faseado e só poderá ter efeitos a partir do momento em que esteja assegurada a respectiva operação da companhia. A primeira fase deste processo destina-se aos tripulantes com idade igual ou superior aos 63 anos”, refere a circular.
No entanto, todos os tripulantes interessados, abrangidos nas idades acima descritas, deverão manifestar o seu interesse neste momento.
Adicionalmente, acrescenta, “os trabalhadores que já atingiram a idade de reforma poderão beneficiar de um incentivo de passagem à reforma correspondente a sete salários, sendo que este incentivo apenas se aplica aos trabalhadores com idade até aos 69 anos e meio”.
“Este programa termina a 30 Setembro 2018, pelo que aconselhamos a maior celeridade na reflexão, decisão e contato”, refere ainda a informação.
O Estado Português, através da Parpública detém 50%, e o consórcio ‘Atlantic Gateway’, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, detém 45% do Grupo TAP (TAP SGPS), estando os restantes 5% nas mãos dos trabalhadores.