A TAP Portugal informou nesta terça-feira, dia 15 de novembro, as agências de viagens de que vai cobrar 90 euros por “bagagem de mão extra” em voos de médio curso domésticos, intra-europeus e Norte de África e 200 euros nos voos intercontinentais.
A informação mostra que a companhia se refere aos casos em que a bagagem de mão seja “considerada demasiado grande ou estiver fora da franquia”, indicando que nesse caso “será retirada na porta de embarque e despachada no porão, ficando sujeita a cobrança”.
A companhia acrescenta de seguida que “o pagamento apenas será possível através da utilização de um cartão de crédito” e que “as taxas aplicadas” são então os 90 e os 200 euros.
Na mesma informação a TAP especifica que as bagagens de mão sem custos adicionais são aquelas em que “a soma das três medidas não poderá ultrapassar os 115 centímetros (55x40x20cm)” e não excedam os oito quilogramas, no caso dos passageiros em Classe Económica.
Para os passageiros de Classe Executiva a companhia permite duas peças “com peso total combinado de 16 quilogramas”.
A informação foi revelada pela agência de notícias de turismo e viagens PressTUR. As novas normas distribuídas às agências de viagens, e a cujo documento a agência de notícias teve acesso acrescenta que “além da bagagem de mão permitida, o passageiro pode ainda levar para bordo apenas um dos seguintes itens: uma bolsa ou pasta de computador ou mala de ombro (dimensões máximas: 40x30x10cm); Equipamentos auxiliares à mobilidade; dispositivos médicos”.
“As taxas de bagagens tornaram-se nos últimos anos uma das maiores ‘receitas complementares’ das companhias aéreas, nomeadamente daquelas que antes ironizavam com os ‘modelos’ com que a EasyJet e a Ryanair verificavam se as malas de mão estavam dentro das medidas definidas”, destaca a notícia da PressTUR.