A companhia aérea portuguesa TAP Air Portugal, distribuiu ao princípio da tarde desta segunda-feira, dia 14 de setembro, um comunicado de imprensa, no qual esclarece que “o planeamento da Rede e retoma da sua operação é efetuado de acordo com as contingências da evolução da pandemia, oportunidades de procura detetadas e rentabilidade das rotas, tendo em vista a sustentabilidade da empresa no âmbito do processo de reestruturação em curso”.
A TAP diz que apenas anunciou duas novas rotas para o período entre outubro 2020 e março 2021. Uma com partida de Lisboa e outra com partida do Porto. Lisboa-Maceió (Brasil) e Porto-Sal (Cabo Verde).
“Na construção da operação para o próximo verão, a TAP já identificou algumas oportunidades de mercado, que permitem otimizar a rede e rentabilizar os recursos da companhia”, explica o comunicado. São seis rotas sazonais, que irão operar apenas no período do pico do verão.
A TAP sublinha que não anunciou ainda o total da sua operação para o verão 2021. A companhia tem vindo a repor gradualmente a sua operação, mas a recuperação é lenta, tal como as projeções da IATA apontam. Para o próximo ano, a previsão mais pessimista da IATA indica uma atividade inferior até 60% face à do ano de 2019.
“A TAP acompanha em permanência a evolução dinâmica da pandemia e os seus impactos operacionais e a lista de rotas e voos disponível em sistema de reservas será ajustada sempre que as circunstâncias o exijam”, garantem os atuais responsáveis pela gestão da companhia aérea.
O Conselho de Administração da TAP SGPS, S. A. reafirma que a companhia continua a colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo, para viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota, por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo, a partir de todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera, subordinado aos constrangimentos legais que existam quanto à mobilidade das pessoas e ao transporte aéreo.
- Foto de abertura © João Chaves.
a questão parece ser de novo os voos do Porto
as hostes lusitanas têm que decidir se querem uma companhia aérea sustentada maioritariamente pelo Estado (contribuintes de todo o pais) e que maximize os seus retornos financeiros a estes financiadores, aplicando portanto estritas regras de gestão voltadas para a rentabilidade, inclusive eliminando rotas não rentáveis OU
se querem rotas de todo o lado para todo o lado, mesmo que prejudiquem os resultados globais da empresa
assim ate se criariam rotas em ATR Bragança-Paris, Covilhã-Genebra, etc. já que muitos emigrantes são daquelas regiões…