A companhia aérea portuguesa TAP transportou no primeiro semestre deste ano um total de 7,58 milhões de passageiros, mais 30,2 por cento que em igual período do ano passado, anunciou a empresa nesta segunda-feira, dia 10 de julho.
Num comunicado distribuído em Lisboa, a TAP Air Portugal destaca o forte crescimento nos voos intercontinentais, nomeadamente nas rotas do Brasil, América do Norte e África, nas quais a companhia portuguesa de bandeira transportou, de janeiro a junho de 2023, 2,17 milhões de passageiros, mais 31,1 por cento do que no mesmo período do ano passado.
Muito significativo é o facto de, nestas rotas intercontinentais, a TAP já ter conseguido aumentar em 14,7 por cento o número de passageiros transportados face ao período pré-pandemia, nomeadamente o primeiro semestre de 2019, demonstrando desta forma a sólida recuperação da empresa.
Nas rotas continentais (voos na Europa. Incluindo Portugal Continental e ilhas, a TAP transportou no primeiro semestre de 2023, um total de 5,41 milhões de passageiros, mais 29,8 por cento que no período homólogo do ano passado, mas ainda 10 por cento abaixo do período anterior à pandemia, designadamente o primeiro semestre de 2019.
Os indicadores de tráfego do primeiro semestre agora revelados pela companhia são também muito positivos no que diz respeito à taxa de ocupação média dos voos (load factor), que foi de 80,2 por cento, mais 5,5 pontos percentuais face a 2022 e já meio ponto percentual acima do registado antes da pandemia, no primeiro semestre de 2019.
No que diz respeito ao ASK (Available Seat per Kilometer, um indicador da oferta), a TAP registou no primeiro semestre um total de 25 015 746, mais 21,4 por cento face ao mesmo período do ano passado e 4,3% acima do primeiro semestre de 2019.
Face a este indicador (ASK – oferta), deve destacar-se um crescimento ainda maior da procura, medida em RPK (Revenue per Kilometer), que se fixou, no primeiro semestre, num total de 20 067 216, mais 30,4 por cento que em igual período de 2022 e já cinco por cento acima do período pré-pandémico, tendo como referência o primeiro semestre de 2019.