A companhia neerlandesa Transavia vai retomar os voos regulares de Amesterdão/Shiphol para seis destinos europeus: Lisboa e Faro (Portugal), Atenas, Heraklion e Tessalonica (Grécia) e Málaga (Espanha), no próximo dia 4 de junho.
A companhia aérea do Grupo Air France-KLM, registada nos Países Baixos, anunciou em comunicado que, a partir de agora, todas as semanas, avaliará e decidirá sobre a reabertura de outros voos e destinos. O resumo das operações da Transavia France, outra companhia do grupo franco-neerlandês será anunciado em breve.
“Temos o prazer de poder oferecer novamente aos nossos passageiros uma perspetiva de voo saudável e segura neste período desafiante para todos”, afirma Marcel de Nooijer, diretor-geral da Transavia Holland, acrescentando que “a situação muda todos os dias e um voo saudável e seguro é e continua a ser o nosso mais importante ponto de partida. Não obstante, encontrámos um bom equilíbrio entre as medidas existentes por país, as opções de entrada e os desejos dos nossos passageiros. Não é preciso dizer que também tomámos medidas extra para tornar o voar o mais seguro possível.”
As restrições mais rigorosas foram levantadas em Portugal, revela o comunicado da Air France-KLM, sobre a retoma dos voos da Transavia dos Países Baixos.
A situação atual exige uma série de medidas extra que a Transavia está a tomar para efetuar a sua operação de forma segura e saudável para passageiros e tripulação. Por exemplo, os aviões são limpos com mais frequência e mais exaustivamente e os momentos de contacto entre a tripulação e os passageiros durante o voo são reduzidos ao mínimo. Além disso, os passageiros originários de áreas de risco têm de preencher, por exemplo, um certificado sanitário para atestar se estão em condições de voar.
O risco de contaminação acidental nos aviões é baixo. A Transavia diz que as suas aeronaves estão equipadas com filtros de ‘Partículas de Ar de Alta Eficiência’ ou HEPA (na sigla em inglês), que garantem ar limpo de alta qualidade na cabina, com alto grau de circulação de ar. E, a partir de 4 de junho, passageiros e tripulação vão usar máscaras (boca e nariz) em todos os voos, reduzindo ainda mais o já baixo risco. Os passageiros devem garantir que possuem a proteção facial necessária. A tripulação de cabina também usará proteção facial.
Entende-se por proteção facial as máscaras de boca e nariz, tais como as não médicas. As máscaras devem ser grandes o suficiente para cobrir completamente o nariz e a boca do utilizador.