O índice de acidentes aéreos com vítimas mortais no Brasil durante o ano de 2013 caiu cerca de 15 por cento, tendo em conta o número de acidentes por milhão de descolagens. A ponderação utilizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi feita com base nos dados fornecidos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
As informações ponderadas pela ANAC, ontem divulgadas no seu portal na Internet, demonstram, ainda, que todos os segmentos da aviação registaram queda nas taxas de ocorrências em 2013, sendo que na aviação regular com transporte comercial de passageiros não houve nenhum acidente fatal no ano. O indicador de irregularidades avaliado pelo Sistema Descolagem Certa (Dcerta) da ANAC, também caiu, passando de 1,9% em 2012 para 0,84% em 2013.
A redução do número de acidentes aéreos no Brasil é fruto dos esforços constantes dos órgãos que integram o sector, como a ANAC, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) e o Comando da Aeronáutica. A Agência regula, certifica e fiscaliza as operações da aviação civil brasileira, observando principalmente os padrões internacionais de segurança, auditados inclusive pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão das Nações Unidas. O efectivo da ANAC conta hoje com cerca de 600 inspectores de aviação civil somente para actuar na fiscalização do transporte aéreo.
Além das operações especiais de fiscalização da aviação geral, a Agência acompanha as operações da aviação regular e a utilização dos parâmetros de segurança operacional nos principais aeroportos do Brasil. A monitorização comprova que a aviação civil brasileira está entre as mais seguras do mundo. No período da copa das Confederações, evento teste para o para a Copa do Mundo, que se realiza este ano em Julho, foram registados menos de 10 incidentes com o transporte regular de passageiros.