A venda da participação de 39% que o Estado ainda detém na Cabo Verde Airlines vai ser adiada, anunciou o primeiro-ministro Ulisses Correia da Silva, que adiantou ir a transportadora ser uma das empresas objecto de medidas de apoio.
O primeiro-ministro disse ainda à agência noticiosa portuguesa ‘Lusa’ que a atividade de transportes aéreos “é das mais atingidas pela crise atual, a nível mundial”, pelo que não sendo Cabo Verde uma exceção, “a Cabo Verde Airlines consta obviamente do leque de empresas que serão objecto das medidas de apoio.”
Correia da Silva adiantou não ser este o momento certo para proceder à venda da participação estatal na Cabo Verde Airlines, companhia que suspendeu as atividades no dia 18 de março por um período de pelo menos 30 dias.
Alguns destinos da companhia aérea foram vedados, preventivamente, por decisões dos respectivos países como forma de contenção da pandemia, sendo que por decisão do governo cabo-verdiano, e pelo menos até 9 de Abril, estão proibidas as ligações aéreas oriundas de 26 países, incluindo Portugal e Brasil, deixando a transportadora sem atividade.
Na mesma entrevista, o primeiro-ministro garantiu que apesar da proibição de voos comerciais, para desembarque de passageiros nos aeroportos nacionais, os voos de repatriação “são autorizados e estão a ser feitos.”
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