O Brasil sobressaiu como o próximo alvo nacional de vendas para o Viking 400, o DeHavilland DHC-6 Twin Otter modernizado produzido em Vancouver pela Viking Air. “O Brasil é agora a prioridade de topo para a Viking”, disse David Caporali, recém-nomeado director de vendas regional para a América Latina.
Desde que retomou a produção, em 2011, a Viking Air conseguiu vendas na Rússia e, mais recentemente, na China, onde o grupo Reignwood assinou recentemente uma ordem de compra para 50 Viking 400. O Brasil é visto como outra grande oportunidade de mercado para este avião de asa alta com capacidade para transportar 19 passageiros e possibilidade de aterrar e descolar em distâncias curtas.
De certa forma, a Viking Air está a recuperar o tempo perdido. No pico do sucesso do DHC-6 original, no final dos anos 60 e até meados dos anos 70, o mercado brasileiro estava fora de alcance, porque a empresa estatal Embraer produzia o rival de 19 lugares EMB-110 Bandeirante.
Entretanto, a Embraer mudou para outros sectores do mercado da aviação e, agora, o Governo brasileiro opera dúzias de velhos Bandeirante que precisam se ser substituídos em breve. Por outro lado, a Viking iniciou a sua actividade na América Latina. Desde 2011, a companhia já vendeu 400 Viking no Peru, Panamá e Chile, e assinou acordos de apoio a Twin Otters mais velhos operados na Argentina. Também designou cinco representantes de vendas para operar na região. Em Fevereiro último, a Viking contratou David Caporali para liderar a força de vendas na região e, em particular, para introduzir o Viking 400 no Brasil. Anteriormente, Caporali era o director de vendas do representante da Beechcraft Líder Aviação, no Brasil.
O Viking 400 fez a sua estreia no dia 11 de Agosto, na LABACE 2015, quando foi igualmente revelado que a Manaus Aerotáxi Participações (MAP) funcionará como representante do Viking 400 no Brasil. A MAP opera com uma frota diversificada de aviões, incluindo o Bandeirante, Aero Commander, Cessna Caravan e Embraer Xingu, como táxi aéreo para passageiros e transporte de carga na Amazónia, região onde o Viking 400 se revela particularmente útil e onde o Governo peruano já opera a maior frota de Twin Otter do continente sul-americano.
Viking 400, ótima aeronave , mas acredito que não decole , haja vista ter um representante operador é uma situação complicada o vendedor do equipamento que terá seus concorrentes como clientes , basta voltar atrás ver a história da Tam Taxi aéreo Marília quando era operadora e representante da Cessna os operadores do Gran Caravan se resumiam a três Taxi aéreo .
A uma tendência natural do representante operador fazer controle de mercado .