A ‘Vinci Airports’ assinala o primeiro ano de gestão da ANA – Aeroportos com um balanço operacional positivo, tendo registado 34 milhões de passageiros até Agosto, o que representa uma subida de 9,4 por cento no tráfego face ao período homólogo. Para aumentar a capacidade e qualidade da oferta vão ser investidos 275 milhões de euros até 2018.
O montante de investimento pretende dar resposta às necessidades operacionais dos aeroportos portugueses que, após a privatização, viram aumentar em seis o número de companhias a operar de forma regular, com a criação de 73 novas rotas e destinos.
Numa sessão comemorativa do primeiro aniversário da concessão que teve lugar nesta tarde de 1 de Outubro, no Aeroporto de Lisboa, a Vinci Airports’ revelou ainda que o número de passageiros aumentou nos aeroportos portugueses geridos pelo grupo e que há mais companhias a operar, novas rotas e novos destinos. Jorge Ponce Leão, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos, fez um balanço sobre este primeiro ano de concessão e uma apresentação sobre as obras que se seguem nos aeroportos sob gestão da concessionária, comprada há um ano pela ‘Vince Airports’, grupo de raiz francesa, mas hoje com negócios em todo o mundo. Presentes estiveram também o presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, e o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro.
Aumentar a capacidade dos aeroportos e melhorar a experiência do passageiro em toda a rede são os principais objetivos da ‘Vinci Airports’ em Portugal. Entre outras novidades previstas para o aeroporto de Lisboa, por exemplo, está a relocalização da área de “Food Court”, o aumento da área de “Duty Free” (conceito de “Walk Through” no fluxo de chegadas Schengen) e a criação de novas áreas de “lounge”.
O modelo regulatório imposto pelo Governo Portuguêsantes da privatização só permite que as taxas aeroportuárias possam ser aumentadas a preços constantes se houver crescimento de tráfego e obriga à respetiva redução em caso de perda. As subidas de taxas nos aeroportos da rede ANA têm, no entanto, vindo a evoluir de forma equilibrada e estão, neste momento, em Lisboa, 22,2 por cento abaixo da média do grupo de aeroportos de comparação, nomeadamente Madrid, onde o valor se situa 78 por cento acima das taxas praticadas na capital portuguesa.
Novo programa de incentivos para as companhias aéreas
Com o objetivo de conseguir uma gestão mais racional e eficiente de toda a capacidade instalada nos aeroportos, a ANA – Aeroportos está a lançar um programa de incentivos às companhias aéreas. Na prática, isto significa que as companhias podem minimizar os impactos do aumento das taxas aeroportuárias se conseguirem ser mais eficientes na operação.
A medida visa também responder ao aumento da procura aeroportos da rede ANA, assegurando resposta sustentada aos crescimentos de tráfego expectáveis.
O contrato de concessão com o Governo introduziu um novo paradigma no modelo de exploração que está a potenciar a tendência de crescimento dos aeroportos portugueses, levando aeroportos e companhias aéreas a trabalharem em conjunto com vista ao crescimento saudável e sustentável do tráfego aéreo. Os resultados do primeiro ano espelham isso mesmo.
Para o futuro, a VINCI Airports vai continuar a apostar na rede ANA como ativo-chave para futuras operações, posicionando a companhia como um valioso porta-estandarte, capaz de impulsionar a ambição de liderança na gestão de aeroportos.
A VINCI Airports está comprometida com o País, com o desenvolvimento dos aeroportos da rede da ANA e, consequentemente, com o desenvolvimento económico das regiões onde estes se inserem.
A privatização da ANA-Aeroportos, que resultou num encaixe para o País de 3.080 mil milhões de euros, foi considerada a melhor operação do setor aeroportuário a nível mundial, prémio atribuído pela revista ‘World Finance’.