Voos regulares continuam suspensos na Venezuela por mais um mês

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O Instituto de Aeronáutica Civil da Venezuela (INAC) anunciou que as operações aéreas vão continuar a estar limitadas no país até 12 de outubro devido à pandemia da covid-19, o que irá perfazer sete meses de proibição de voos regulares. Na prática não estão atribuídos slots para operações regulares até essa data.

No entanto, continuam, e continuarão até essa data, os voos ditos de repatriamento e para transportes essenciais, feitos por companhias comerciais, de bandeira venezuelana ou estrangeira, que continuam a ser autorizados pelo Governo Bolivariano. Neste domingo, dia 13 de setembro, chegou ao Aeroporto de Maiquetía, que serve a cidade de Caracas, mais um voo especial de Madrid (Espanha), que foi feito pela companhia espanhola Plus Ultra (nossa imagem de abertura). Nos próximos dias será feito mais um voo de repatriamento com cidadãos portugueses que pretendam regressar ao seu País, e outros que queiram seguir para Venezuela, que deverá ser feito pela TAP Air Portugal, segundo informações consulares recolhidas pelo ‘Newsavia’.

“O INAC, cumprindo as diretrizes do Executivo Nacional, para continuar a garantir a segurança do povo venezuelano e a dar o apoio necessário durante a atual contingência perante a pandemia da covid-19, informa a extensão da restrição às operações aéreas no território nacional por 30 dias”, indica um NOTAM, divulgado em Caracas.

No documento, datado de 12 de setembro, o INAC explica que “ficam isentas operações em estado de emergência, voos de carga e de correio, aterragens técnicas, voos humanitários, repatriação ou voos autorizados pelas Nações Unidas e a passagem aérea de voos de carga e comerciais”.

Como medida preventiva para evitar a propagação do novo coronavírus, os passageiros naqueles voos “deverão cumprir a quarentena social coletiva sob estrita supervisão do Estado, assim como submeter-se às avaliações médicas correspondentes”, explica.

“Os voos excetuados deverão contar com uma pré-autorização da autoridade aeronáutica venezuelana, e das autoridades sanitárias e de migração”, salienta o NOTAM.

O INAC precisa que os “aeroportos de Maiquetía [a norte de Caracas], Maracaibo, Porlamar, Barcelona, Barquisimeto, Valência, Punto Fijo, San António del Táchira, Santo Domingo, Puerto Ordáz, Maturín e Caracas [a sul da capital]” estão fechados aos voos internacionais para prevenir a covid-19.

A restrição às operações aéreas na Venezuela começou em 12 de março último, primeiro com os voos provenientes da Europa e da Colômbia, e depois a nível global, com o propósito de travar a pandemia da covid-19 no país.

 

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