Um avião Airbus A330-300 da Air China, matrícula B-5958, que estava a embarcar passageiros no Aeroporto de Pequim, na China, para um voo (C183) com destino ao Aeroporto de Tóquio/Haneda, no Japão, foi destruído na tarde desta terça-feira, dia 27 de agosto, devido a um incêndio que deflagrou no porão de carga da frente do aparelho. Desconhece-se o número de passageiros e tripulantes que estavam a bordo do aparelho, mas a companhia informou que todos foram desembarcados a salvo e que não se registaram vítimas na operação de evacuação da aeronave. O alarme para o sinistro verificou-se pelas 17h00 locais (09h00 UTC).
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Os ocupantes do avião saíram pela porta de embarque e desembarque em que estava estacionado o aparelho e ficaram diretamente no Terminal aeroportuário, onde ficaram recolhidos, tendo à sua frente o avião a arder, e de saíam intensos rolos de fumo negro. Curioso que os relatos que são conhecidos até agora, referem que não foram vistas labaredas, mas sim fumo muito intenso que saia sobretudo do teto e das portas do avião, que ficou calcinado. Funcionários aeroportuários dizem que o A330-300 da Air China é irrecuperável. Cerca de duas horas depois do acidente os bombeiros deram por extinto o fogo, não obstante algumas partes ainda fumegantes da fuselagem da aeronave.
As imagens que estão a chegar através das redes sociais apenas apresentavam inicialmente fumo intenso a envolver o avião, mas a últimas já mostram o aparelho bastante calcinado. As autoridades aeronáuticas chinesas anunciaram que será aberto um inquérito para apuramento das causas do incêndio. Algumas fontes aeroportuárias mostraram-se surpreendidas pelo facto de um incêndio que começa num porão, eventualmente aberto, porque está na hora de carregamento, não ter sido extinto com os meios de prevenção que estavam junto do avião, e que são obrigatórios nas operações de carga e descarga de aeronaves.
O avião acidentado é bastante recente. Foi construído no final de 2014, tendo entrado ao serviço da Air China em dezembro desse ano. Portanto uma idade de serviço de quatro anos e oito meses.
- Notícia atualizada às 13h00 UTC