As companhias aéreas brasileiras associadas na ABEAR perspectivam para a época de férias 2019-20 uma plena reposição da oferta em relação ao ano anterior (preenchendo a saída da Avianca Brasil do mercado), incluindo um expressivo reforço de capacidade, com mais de 6 mil voos extra e um milhão de assentos adicionais em rotas domésticas e internacionais durante os meses da alta estação de Verão.
As perspectivas das empresas que integram a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) para o período nobre da aviação e do turismo no Brasil, de dezembro a março, foram apresentados na semana passada pelos principais executivos do setor aéreo durante o evento de entrega do Prémio ABEAR de Jornalismo e de fotografia de aviação (Prémio Spotters), em Brasília.
“Com a aproximação da alta estação nossas associadas identificaram um saudável aquecimento das reservas, e também como forma de estímulo às viagens neste Verão, reagiram prontamente colocando essa robustíssima oferta adicional em complemento aos voos regulares”, disse o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz. “Nossas questões de custos e desalinhamentos, incluindo agora a preocupante deturpação do uso da Justiça nas relações de consumo, seguem no radar. Mas a aguardada reativação da economia começa a se mostrar mais consistente pelo que se nota do comportamento da demanda”, conclui.
Em relação aos voos domésticos, as operações extra reforçam a conectividade em todas as regiões do país, mas especialmente entre destinos turísticos do Nordeste, em evidência nessa época, e as localidades emissoras de visitantes. Há pelo menos uma dúzia de rotas inéditas na malha aérea da temporada. Para os deslocamentos internacionais, o incremento inclui rotas que ligam o Brasil a países vizinhos, como Argentina, Uruguai, Chile e Peru, além dos EUA. Cada companhia estará fazendo em breve o detalhamento específico de suas operações para o período.
A ABEAR reúne as companhias GOL, LATAM Airlines Brasil, MAP, TWOFLEX e VOEPASS. Este ano a AZUL – Linhas Aéreas Brasileiras abandonou a associação por desacordo com a política seguida.