Acidente Germanwings: EASA não revê regras da porta do cockpit

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A Autoridade Europeia para a Segurança na Aviação (EASA) entende não haver necessidade de rever os requisitos em matéria de segurança das portas de cockpit na sequência do acidente com o Airbus A320 da Germanwings. Para a EASA, a recomendação das companhias aéreas que obrigam à permanência de dois membros da tripulação no cockpit é suficiente para minimizar os riscos associados a uma possível sabotagem por parte de um único ocupante. No entanto e embora considere que esta recomendação deva ser mantida, os benefícios devem ser revistos ao fim de um ano. “Os operadores devem introduzir medidas suplementares adequadas, incluindo a formação das tripulações para assegurar que os riscos associados são minimizados”, acrescenta a EASA.

A EASA nomeou uma task force para avaliar as implicações do acidente da Germanwings no sul de França, no passado dia 4 de Março, após os investigadores terem revelado que o primeiro-oficial se fechou no cockpit antes de colocar o avião em rota de colisão com o solo. A referida task force analisou as regras de segurança para as portas do cockpit, em particular o fecho manual, usado em complemento dos sistemas electrónicos, que pode ser activado por um piloto deixado só no cockpit. “No passado, o risco de uso ilegítimo do fecho manual não tinha sido totalmente avaliado”, refere a análise da EASA, ao acrescentar que o uso do fecho manual em 10 companhias aéreas europeias só foi activado por uma vez em 250 mil voos. A EASA não identificou nenhuma alternativa ao fecho manual para a garantir a segurança em caso de falha do sistema automático.

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