O possível adiamento da rota aérea entre Nova Iorque e Faro da companhia norte-americana United Airlines “não vai afetar a estratégia promocional” prevista para este ano para o mercado norte-americano, considera o presidente do Turismo do Algarve.
André Gomes, ao reagir à notícia, disse à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’, disse não existir uma confirmação oficial da companhia aérea relativamente ao adiamento da rota, que iria iniciar-se em maio (LINK notícia relacionada).
“Em termos estratégicos, para nós, não muda nada, porque tendo em conta o potencial que representa o mercado norte-americano, Estados Unidos da América e Canadá, as nossas apostas promocionais mantêm-se”, referiu o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA).
André Gomes explicou que a informação de que a rota direta Faro/Newark (Nova Iorque) tinha sido adiada por um ano, de maio de 2024 para maio de 2025, é a que tem sido veiculada pela imprensa especializada norte-americana e que avança com algumas razões para esse adiamento.
“Não diria que a rota foi cancelada, mas sim adiada para maio de 2025, mas, no entanto, não há uma comunicação oficial por parte da companhia aérea”, sublinhou aquele responsável.
O dirigente realçou que o eventual adiamento da ligação direta entre a capital do Algarve e Nova Iorque não terá qualquer influência na estratégia de promoção para a captação do mercado norte-americano, que tem crescido desde 2020.
“Se era um mercado que já vinha a crescer desde a pandemia [de covid-19] sem ligações diretas, não temos razão para que ele não continue a ter crescimento este ano”, notou.
Segundo André Gomes, “obviamente existia um desejo grande de todos na região” de que a operação da United Airlines tivesse início este ano, com vista a reforçar a oferta do transporte de e para o Algarve.
Em outubro de 2023, a companhia aérea norte-americana anunciou que a nova rota entre Faro e Newark (Nova Iorque) entrava em operação em 24 de maio, com uma frequência de quatro voos semanais.
Quando a rota foi anunciada, em outubro passado, aquele responsável referiu que, em termos globais, no acumulado, até ao mês de agosto, o mercado turístico norte-americano tinha crescido 29,3% em relação a 2022 e 40% face a 2019.