A actual administração da TAP apresentou ao Governo Português um plano para conter custos e revitalizar as receitas, que foi solicitado pelo Executivo, na sequência dos prejuízos sofridos no exercício de 2014 e no início do corrente mês, ambos motivados pelas greves que têm assolado a empresa aérea portuguesa, como tem sido reiterado pelos seus administradores e pela tutela governamental.
O ‘Diário Económico’, jornal de economia que se publica em Lisboa, avança nesta segunda-feira, 25 de Maio, que o plano da equipa liderada por Fernando Pinto, sugere nomeadamente a supressão de rotas, a diminuição de frequências e a renegociação de contratos com os trabalhadores do grupo.
No entanto, este plano será bem mais alargado contendo também soluções do lado da receita que, para já, não são conhecidas. Nos últimos dias a TAP tem feito campanhas promocionais para a América do Sul e África como forma de tentar captar a atenção dos clientes, especialmente depois dos prejuízos inesperados do mês de maio, com a greve de pilotos.
A companhia aérea não avança detalhes do documento, mas fonte oficial confirmou ao jornal digital de economia ‘Dinheiro Vivo’, também de Lisboa, que o documento já passou para as mãos do Executivo, como estava previsto. Tudo indica que a companhia aérea venha a fazer a sua apresentação formal dentro dos próximos dias.