A Aeroméxico já tinha ameaçado no início do mês que a situação de retenção de receitas da venda de bilhetes na Venezuela estava a criar muitos problemas na gestão da companhia aérea e que uma das soluções era a diminuição dos voos ou a sua suspensão.
Sem resposta da parte de Caracas, nem sequer um gesto que pudesse sugerir alguma confiança no futuro ou perspetiva de recuperação das verbas, a Aeroméxico resolveu suspender a rota, depois de ter admitido a redução dos voos a partir de agosto próximo, progressivamente, até às três viagens semanais no início de setembro.
Assim, e segundo comunicação da companhia aérea mexicana para os sistemas de distribuição e venda de viagens (GDS) os voos entre a Cidade do México e Caracas, que eram diários, estão suspensos até nova comunicação, desde a quarta-feira, dia 23 de junho. As ligações entre os dois países eram asseguradas com aviões Boeing 737-800.
No último mês duas grandes companhias aéreas mundiais, a alemã Lufthansa e a latino-americana LATAM Airlines, tinham anunciado a suspensão dos voos regulares e a retirada das escalas em território venezuelano.