O processo de certificação nacional do Aeroporto da Catumbela, na província de Benguela, em Angola, pode ficar concluído em fevereiro de 2019, caso a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENANA) cumpra as normas de segurança no perímetro adjacente à infraestrutura, disse Rui Carreira, diretor-geral do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), que destacou ainda que o “cumprimento das normas de segurança é um elemento fundamental para sua efetivação”.
Rui Carreira falava à margem de uma sessão de esclarecimento sobre o processo de certificação do Aeroporto da Catumbela, que decorreu na cidade do Lobito, esclareceu que “é obrigação do operador aeroportuário (ENANA) resolver a questão de segurança para obtenção da licença”. Para habilitar-se à categoria de aeroporto internacional a empresa aeroportuária não pode permitir a presença de animais na área de operação aeroportuária, entre outros elementos estranhos, que possam pôr em perigo a navegação aérea e a circulação de aeronaves.
O diretor-geral do INAVIC adiantou que o processo do Aeroporto da Catumbela iniciar-se-á logo que termine a certificação do Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, prevista para o dia 31 de Agosto próximo.
Recuperado e ampliado em 2012, o Aeroporto da Catumbela será uma alternativa ao de Luanda pela sua dimensão e capacidade, prevendo-se uma movimentação anual na ordem de 2,2 milhões de passageiros.
O aeroporto, que tem duas mangas para embarque e desembarque e uma pista com 3.700 metros de extensão, dispõe de 16 balcões para check-in e 18 para os serviços de migração, bem como salas protocolares e para passageiros que viajam em Primeira Classe ou Executiva e espaços para restaurantes e bares.