A Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, garantiu na semana passada que as obras para conclusão do aeroporto de Goiânia serão retomadas em 6 de Abril e concluídas no dia 15 de Novembro deste ano. A declaração foi feita em evento realizado em Goiânia, capital do Estado de Goiás, que contou com a presença do ministro da Aviação, Eliseu Padilha.
Dilma garantiu a conclusão das obras. O pátio para estacionamento, as pistas de táxi das aeronaves, bem como o estacionamento dos veículos e o sistema viário interno do aeroporto custarão, ao todo, 220 milhões de reais. O terminal de passageiros, que já está 88.41% concluído, receberá 246,2 milhões de reais.
Com a conclusão das obras, a capacidade do terminal de passageiros passará a ser de 6,3 milhões de passageiros por ano, que é quase o dobro do verificado no ano de 2014. O investimento vai garantir comodidade, conforto e segurança para todos os passageiros deste aeroporto por, no mínimo, 10 anos.
“A revolução implantada pela presidenta Dilma nos aeroportos brasileiros também chegou a Goiânia onde, a exemplo do que ocorre no Aeroporto de Brasília e nos demais já concedidos, teremos mais um aeroporto de porte, categoria e nível internacional”, garantiu Padilha.
Obras do aeroporto estavam paralisadas desde 2007
As obras de construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Goiânia foram paralisadas em Abril de 2007 em virtude de apontamento de sobrepreço por parte do Tribunal de Contas da União. À época, atendendo ao pedido do próprio TCU, a Infraero tentou repactuar o valor com o consórcio responsável pelos trabalhos, sem sucesso.
Em Setembro de 2013, após várias consultas ao Tribunal de Contas da União, a Infraero e o consórcio responsável pelas obras retomaram os trabalhos relativos à construção do novo terminal de passageiros. O objetivo da Infraero era entregar a totalidade da obra em Março de 2015; todavia, houve necessidade de readequação do cronograma, pois os projetos relativos à parte de infraestrutura (pista de taxiamento, pátio de aeronaves, estacionamento de veículos e sistema viário de acesso) permaneceram sob análise do TCU entre Fevereiro e Novembro de 2014.
A partir da liberação do Tribunal, a Infraero aguardou alocação de recursos por parte do Governo Federal para o início dos trabalhos da parte de infraestrutura, refere uma nota de imprensa governamental.