Um levantamento da empresa britânica de auditoria OAG, que trabalha o sector da Aviação e Aeroportos, divulgado neste início do ano mostra que o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o principal do Estado de São Paulo, no Brasil, foi o segundo mais pontual do mundo em 2016 na categoria de mais de 20 milhões de passageiros/ano, subindo uma posição em relação à mesma pesquisa de 2015. O terminal ficou atrás apenas do Aeroporto Haneda, na cidade de Tóquio, capital do Japão.
Entre as companhias aéreas, a brasileira GOL ficou em 2º lugar na categoria baixo custo e em 13º lugar no ranking geral. Já a Avianca Brasil ficou em 18º entre as companhias que não são consideradas low cost.
Entre os aeroportos da categoria grande (10 a 20 milhões passageiros/ano), o primeiro colocado foi o Aeroporto Surubaya (Indonésia), Birmingham e Newcastle, ambos da Inglaterra, foram os melhores nas categorias médio (5 a 10 milhões passageiros/ano) e pequeno (2,5 a 5 milhões passageiros/ano), respectivamente. Outros aeroportos brasileiros também foram apontados como os mais pontuais do mundo (confira o infográfico abaixo).
O levantamento é compilado usando a base de dados de agências de viagens aéreas de todo o mundo e informações de status de voo, revelando rankings de todas as companhias aéreas, além dos melhores aeroportos, que são separados por número de passageiros por ano. Segundo o levantamento da OAG, foram pesquisados mais de 54 milhões de voos em mais de 4 mil aeroportos no mundo.
O desempenho dos aeroportos e companhias que atuam no Brasil é um fato inédito. De acordo com o diretor de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Paulo Henrique Possas, o resultado é devido à melhoria da gestão e da ampliação dos investimentos no setor, principalmente por conta das concessões à iniciativa privada, além da integração entre aeroportos e companhias.
“Até o ano passado, o Brasil nunca havia sido mencionado no relatório. A tendência é que esses números continuem melhorando, já que estão previstas mais concessões. É um estímulo às equipas de profissionais e às empresas envolvidas, e os passageiros são os mais beneficiados”, afirma Possas.
- LINK relatório da OAG em inglês