O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na cidade de Luanda, capital da República de Angola, é o segundo mais caro de África, em termos de taxas aeroportuárias. A lista foi revelada na semana passada pela Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA) no seu relatório do ano passado.
Desta lista emerge que o Aeroporto Internacional Kenneth Kaunda, na cidade de Lusaca, capital da Zâmbia. Depois de Luanda, seguem-se nos três lugares seguintes: Casablanca (Marrocos), Conacri (República da Guiné) e Tunes (Tunísia).
Para chegar a este resultado, a AFRAA considerou 36 aeroportos africanos com um tráfego anual de mais de 500.000 passageiros por ano. A metodologia e os critérios foram aplicados aos aviões Boeing 737, que são os “mais populares” da região.
Com base na repartição geográfica, Douala (Camarões) e Malabo (Guiné Equatorial) são os aeroportos mais caros da África Central. Conacri lidera na África Ocidental, logo seguido pelo Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, em Cabo Verde. Na África Oriental Cartum, no Sudão, lidera nas taxas aplicadas.
Pelo contrário, o Aeroporto Internacional das Seychelles (Mahé) é o mais atrativo para as companhias aéreas com as taxas aeroportuárias mais baixas do continente.
“Alguns dos aeroportos mais movimentados de África como Joanesburgo (África do Sul), Addis Abeba (Etiópia) e Argel (Argélia) estão entre os mais baratos, o que indica que as taxas aeroportuárias mais baixas podem ter um efeito positivo no tráfego aéreo”, comenta a AFRAA, que agrupa cerca de 40 companhias aéreas africanas.
- Foto de abertura © Tony Mangueira Fernandes