Mais dois aeroportos do interior do Estado de São Paulo, no Brasil, vão ser usados como alternativas para aterragens de grandes aeronaves nas ocasiões em que os Aeroportos de Guarulhos e de Congonhas estiverem com operações suspensas devidoa a más condições metereológicas.
O Plano Nacional de Voos Alternados, que deve entrar em vigor em 60 dias, aprovou as novas alternativas de Bauru e de São José dos Campos (nossa imagem), que se juntarão ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, até agora a única pista para onde os aviões maiores que, normalmente, executam os voos de longo curso, estavam autorizados a divergir, em caso de mau tempo.
A ampliação das possibilidades de aterriagem atende a uma reivindicação das companhias aéreas e foi proposta pelo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, em reunião com representantes dessas empresas, operadores dos aeroportos e órgãos do Governo Federal, anunciou ontem o Governo Federal em nota de imprensa. “É necessário mais organização para ampliar e qualificar o serviço prestado, já que a demanda de passageiro cresce diariamente. Passamos de 30 milhões para 111 milhões de usuários nos últimos dez anos”, disse o ministro.
A oferta dos novos locais ainda depende de ajustes. Para isso foi criado um grupo de trabalho, liderado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para que todas as pendências sejam resolvidas.
Um dos passos será adequar o Aeroporto de Bauru com melhores equipamentos para prevenção e combate a incêndios. A categoria da atual brigada não abarca determinados tipos de aeronaves. Questões como pista e área de desembarque não preocupam porque já estão dentro dos padrões, acrescenta anota governamental.