O movimento nos aeroportos portugueses manteve a tendência de recuperação em agosto, mas ainda que com decréscimos diários superiores a 50% nos passageiros, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, dia 16 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a estatística rápida do INE, em agosto de 2020, nos aeroportos, registou-se o movimento de 2,2 milhões de passageiros, representando um decréscimo de 65,9% (-79,5% em julho). O movimento de carga e correio, por sua vez, totalizou 10,4 mil toneladas, correspondendo a uma diminuição de 38,9% (-47,8% em julho).
O número de passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em voos provenientes do Reino Unido registou um decréscimo de 69,1% (-85,5% em julho), tendo o anúncio da inclusão de Portugal na lista de países seguros para viajar (no dia 20 de agosto) contribuído para uma menor redução do número de passageiros desembarcados entre os dias 21 e 31 de agosto (-47,2%), quando comparada com a registada entre 1 e 20 de agosto (-79,7%).
No mês de agosto de 2020 aterraram nos aeroportos nacionais 12,4 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma variação homóloga de -46,4% (-62,0% em julho e -86,6% em junho). Registou-se o movimento de 2,2 milhões passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), representando uma variação homóloga de -65,9% (-79,5% em julho e -94,6% em junho). O movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais totalizou 10,4 mil toneladas, correspondendo a uma diminuição de 38,9% (-47,8% em julho e -54,1% em junho).
Analisando o número de aeronaves que aterraram e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e agosto de 2020, e comparando com o período homólogo, é visível o impacto da pandemia de covid-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março, registando-se uma ligeira recuperação a partir do mês de julho, acentuando-se no mês de agosto, apesar de ainda se registarem reduções diárias superiores a 35% no número de aeronaves aterradas e a 50% no número de passageiros desembarcados.