Os dez aeroportos portugueses geridos pela ANA/Vinci tiveram menos 15,77 milhões de passageiros ou menos 97,5% no segundo trimestre deste ano, em que se concentrou o impacto da pandemia de covid-19 nas economias portuguesa e dos principais mercados de origem e destino de passageiros.
Dados dos aeroportos portugueses a que o ‘PressTUR’ teve acesso mostram que no segundo trimestre os dez aeroportos portugueses tiveram menos 105,7 mil movimentos (chegadas e partidas de aviões) e menos 5,46 milhões de passageiros.
A informação permitiu verificar que abril foi o mês em que a quebra foi mais forte, atingindo 95,3% em número de movimentos e 99,4% em número de passageiros.
Em maio, as quebras foram de 94% em movimentos e 98,5% em passageiros e em Junho atenuaram-se de novo para 89% em número de movimentos e 94,8% em número de passageiros.
Os dados divulgados pelo ‘PressTUR’ mostram quebras de passageiros superiores a 90% em todos os maiores aeroportos portugueses no segundo trimestre, com -97,1% em Lisboa, -97,5% no Porto, -98,7% em Faro, -98,9% na Madeira e -96,2% em Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores).
No mês de junho, a quebra em número de movimentos no conjunto dos aeroportos geridos pela ANA/Vinci foi de 89%, para 4,4 mil, que equivale a quatro vezes menos do que teve só o Aeroporto de Lisboa em Junho de 2019.
Em número de passageiros a quebra no mês de junho foi de 94,8% ou 5,46 milhões, para apenas 299,4 mil.
A maior quebra foi no Aeroporto de Lisboa, que teve menos 2,75 milhões que em junho de 2019, seguindo-se o Porto, com menos 1,13 milhões, Faro, com menos 1,04 milhões, Ponta Delgada, com menos 267,3 mil, e Madeira, com menos 203,7 mil.
Em variação percentual, pior que a quebra média de passageiros nos aeroportos portugueses, de 94,8%, estiveram Faro, com -96,8%, e a Madeira, com -97,3%.
Quebras mais moderadas tiveram Ponta Delgada, com -91,7%, Porto, com -93,8%, e Lisboa, com -94,7%.