A Air China, principal e maior companhia aérea comercial da República Popular da China, anunciou um prejuízo de 1,5 mil milhões (1,5 bilhão no Brasil) de dólares norte-americanos nas contas do primeiro semestre deste ano. No mesmo período, em 2019, a empresa tinha registado um lucro de 500 milhões de dólares.
Pouco dados ao pessimismo, os responsáveis pelo maior grupo de aviação comercial do país estão confiantes e dizem que as lições desta pandemia foram entendidas e os novos procedimentos de segurança, adotados face à experiência adquirida para combater a doença e a prevenir, vão ajudar recuperar o mercado.
A companhia chinesa atribui os prejuízos à situação de pandemia que se vive em todo o mundo, e que teve início na própria China, no final do ano passado. Toda esta situação causou “impactos negativos na economia global, no ambiente de negócios e direta e indiretamente nas operações do grupo” refere o relatório distribuído na semana passada em Pequim.
Com a pandemia, cessaram as viagens após o movimentado Ano Novo Chinês, juntamente com o encerramento de fronteiras internacionais e, portanto, uma queda acentuada no número de passageiros.
Contudo, os responsáveis pela Air China estão confiantes numa recuperação máxima do sector, nomeadamente nos países asiáticos, onde refere a nota de imprensa distribuída pela empresa, se verifica um melhor controlo da doença e uma retoma das viagens, nomeadamente em percursos domésticos e entre países fronteiriços.