Air Macau recruta comandantes e pilotos para enfrentar crescimento

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A Air Macau pretende admitir mais pilotos para os seus quadros. Há vagas para comandantes e co-pilotos, cujos requisitos e admissão são, naturalmente, diferentes, e que estão disponíveis para consulta no site da companhia (acesse neste LINK).

A admissão de mais tripulantes (pilotos e assistentes de bordo) é uma das necessidades mais urgentes da companhia asiática que está ampliando a suas rede e reforçando a implantação na região asiática, onde pretende se assumir como uma das mais importantes empresas aéreas na zona do Delta do Rio das Pérolas, no sul da China.

O plano de crescimento da companhia aérea aponta para a chegada de mais oito aviões novos até final de 2020, ano em que ficará com uma frota de 25 aviões, para depois aumentar até 40 unidades cinco anos mais tarde.

A companhia tem um quadro efetivo de cerca de 200 pilotos, estando a comunidade de língua portuguesa muito bem representada (40 brasileiros, 18 portugueses, quatro cabo-verdianos e dois moçambicanos). Há pilotos de 31 nacionalidades, sendo também relevante a comunidade de sul-africanos (32), de britânicos e venezuelanos, entre outros. Nos cockpits dos aviões da Air Macau já pontuam duas mulheres (uma brasileira e uma sul-africana), sendo intenção da empresa admiti-las em pé de igualdade com os homens, desde que se candidatem e reúnam condições para serem selecionadas.

O próximo ano é decisivo para o arranque da Air Macau, com vista ao futuro e à sua consolidação como uma companhia aérea de destaque na zona em que atua: 2019 é o último ano em que a Air Macau estará sozinha no mercado. Acaba-se o monopólio no transporte de passageiros e mercadorias, ficando o mercado aberto a todas as companhias chinesas que pretendam estabelecer-se na RAEM. O tráfego tem crescido anualmente em percentagens interessantes, mas a partir de agora o transporte aéreo conta ainda com um novo ‘concorrente’, determinado pela abertura da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, que irá tirar algum do tráfego que chega de outras paragens, que poderão utilizar de forma mais cómoda o Aeroporto da RAE de Hong Kong, de onde podem chegar a Macau em pouco mais de meia hora, quando até agora apenas poderiam fazê-lo por barco, em viagem de pouco mais de uma hora, com os inconvenientes de algumas vezes enfrentarem más condições de mar.

A ponte de Hong Kong para a Macau, com os seus acessos, tem cerca de 55 quilómetros de extensão, dos quais 22,9 km suspensos sobre o mar e 6,7km em túnel sob o mar. Liga as duas margens do Rio das Pérolas.

A Air Macau foi criada em setembro de 1994, ainda Macau estava sob administração portuguesa. Começou a voar no dia 9 de novembro de 1995. Depois de dezembro de 1999, data em que Portugal devolveu Macau à soberania chinesa, a Air Macau passou a ser a companhia de bandeira da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).

Presentemente a Air Macau tem uma frota constituída pro 10 aviões Airbus A321, três A320 e quatro A319. Voa para mais de 20 destinos na China, Japão, Tailândia, Filipinas, Vietname e Coreia do Sul. O plano de expansão da empresa prevê rotas e destinos. Está em estudo a expansão para outros continentes, eventualmente para a Europa, por questões históricas e na continuação da denominada ‘Rota da Seda’, que é um projeto muito acarinhado pelo Governo de Pequim; para a América do Norte, aproveitando as ligações e ambiente de negócios com os grandes casinos norte-americanos que estão instalados em Macau; e, também, para a África, nomeadamente para países de língua portuguesa, nos quais a China tem estabelecido importantes pontes com base no território de Macau, onde uma das línguas oficias continua a ser o Português, o grande facilitador de uma cooperação que se pretende que seja cada vez mais viva e atuante.

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