Air Madagascar adia retoma dos voos internacionais para julho

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A Air Madagascar só voltará a fazer voos internacionais no mês de julho, anunciou a empresa aérea em comunicado. Estas viagens foram interrompidas no passado dia 20 de março.

O adiamento deve-se ao facto de não estarem reunidas ainda as condições necessárias para a retoma dessas viagens face à evolução da pandemia de covid-19 nesta república insular africana do Índico, que tem uma população estimada em cerca de 26,5 milhões de habitantes.

No comunicado de imprensa divulgado na semana passada em Antananarivo, capital do país, a transportadora aérea indica que o prazo pode ser prorrogado novamente, dependendo da evolução da situação da saúde, das diretrizes dadas pelo Estado Malgaxe e das medidas tomadas pelos governos dos países para onde voamos aviões da companhia. Atualmente, o país tem cerca de 1.100 casos confirmados da doença e 11 mortes, segundo informações recentes da imprensa do País.

Os voos da Air Madagascar afetados por esta suspensão são os de Antananarivo para as Maurícias, Moroni (Ilhas Comores), Reunião e Dzaoudzi (Ilhas Maiote), bem como os de Saint-Denis de Toamasina, Sainte-Marie, Taolagnaro e Toliara. Nas rotas intercontinentais, Paris e Marselha (França) e Guangzhou (China) permanecem sem ligação com o aeroporto de Ivato, em Antananarivo, até pelo menos julho.

A Air Madagascar lembra que voos de repatriação ou carga não são afetados por essa suspensão.

Na segunda-feira passada, dia 8 de junho, chegou a Antananarivo um voo fretado da Kuwait Airlines, que levou de volta ao País 176 mulheres que estavam a trabalhar naquele emirado árabe do Golfo Pérsico. Desde há algum tempo que as autoridades malgaxes e do Kuwait estavam a organizar este voo, pois todas essas trabalhadoras, que prestavam serviços domésticos, tinham o visto de trabalho caducado em março passado e queixavam-se de maus tratos por parte dos seus empregadores, relata a imprensa de Madagáscar. Todas ficaram em quarentena por duas semanas, e não puderam contactar as suas famílias, o que só acontecerá depois de todos os testes obrigatórios ao novo coronavírus serem negativos.

 

 

 

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