Airnorth manterá um voo semanal entre Darwin (Austrália) e Timor-Leste

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A empresa aérea australiana Airnorth garantiu nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, que as ligações semanais entre Darwin e a capital timorense, Díli, vão continuar, e que o cancelamento do voo de quarta-feira passada se deveu a problemas de saúde com a tripulação.

“A Airnorth mantém-se comprometida com Timor-Leste, continuando a operar serviços regulares de transporte de passageiros entre Darwin e Díli durante toda a pandemia da covid-19”, disse à agência de notícias portuguesa ‘Lusa’ uma fonte oficial da empresa em Darwin.

“Continuamos a operar um serviço regular às quartas-feiras entre Darwin e Díli e o cancelamento de ontem [quarta-feira] deveu-se à doença da tripulação do dia”, informou a fonte, por escrito, a um conjunto de perguntas enviadas pela ‘Lusa’.

A fonte explicou que o próximo voo ocorrerá a 28 de outubro e que a empresa está a cumprir o seu plano de gestão aprovado no âmbito da pandemia, cumprindo todas as diretivas governamentais.

“Estamos ansiosamente à espera de poder retomar serviços mais regulares entre Darwin e Díli”, explicou a fonte.

A empresa explica assim denúncias de passageiros do voo de quarta-feira que foram informados do cancelamento já depois do check-in, com a empresa a informar inicialmente que isso se devia a supostas novas restrições impostas pelo Governo do Território Norte da Austrália.

Em particular, segundo passageiros ouvidos pela Lusa, com a suposta obrigatoriedade de que a tripulação tivesse que cumprir quarentena no regresso a Darwin.

Fonte oficial do Governo australiano confirmou à ‘Lusa’ que não houve qualquer alteração recente às medidas aplicadas a tripulações de aviões que são isentas de quarentena obrigatória desde que cumpram vários critérios.

A página oficial da covid-19 do Governo do Território Norte explica que para serem isentos não podem sair do avião ou do aeroporto, medida que tem vindo a ser aplicada nos vários voos que a Airnorth tem feito nos últimos meses entre Darwin e Díli.

Fonte oficial do gabinete do Chefe de Saúde do Governo do Território Norte confirmou à ‘Lusa’ numa resposta escrita a perguntas sobre o caso que as mesmas regras para tripulações estão em vigor desde março deste ano, não tendo sido alteradas.

“Ao abrigo de um Plano de Gestão de Segurança COVID-19 aprovado, a tripulação de voo não tem de realizar 14 dias de quarentena supervisionada obrigatória, mas é obrigado a fazer auto-quarentena em casa quando não está a trabalhar, entre turnos”, explica.

Passageiros que cheguem a Darwin, por seu lado, a partir do exterior ou de um ‘hotspot’ nacional “são obrigadas a realizar 14 dias de quarentena obrigatória num local especificado pelo Chefe de Saúde”.

Este responsável pode autorizar “quarentena alternativa, caso a caso, em circunstâncias especiais, mas não há isenções para a quarentena”, explica a fonte.

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