A companhia norte-americana Alaska Airlines vai comprar a congénere Hawaiian Airlines por um total de 1,9 mil milhões de dólares. O acordo deverá estar fechado dentro de 18 meses e a nova empresa, que resultará da fusão de ambas as companhias, se todas as autorizações forem obtidas, terá um total de 1.340 partidas diárias, 365 aviões que voarão para 138 destinos, tendo em conta os efetivos atuais.
O anúncio foi feito num comunicado conjunto das empresas-mãe das duas companhias aéreas – Alaska Air Group e Hawaiian Holdings – após um acordo definitivo segundo o qual o grupo Alaska pagará mil milhões de dólares pelas ações que adquirirá em bolsa, mais 900 milhões de dólares da dívida atual da Hawaiian Airlines, companhia aérea criada há 95 anos, para servir os habitantes do arquipélago norte-americano do Hawai.
O acordo será submetido à aprovação dos restantes acionistas da Hawaiian, no primeiro trimestre de 2024. Alaska e Hawaiian esperam que a fusão esteja concluída dentro dos próximos 18 meses, incluindo a apreciação e aprovação das autoridades regulamentares dos Estados Unidos da América.
A Alaska Airlines opera uma rede de rotas centrada na costa oeste dos EUA, enquanto a rede da Hawaiian inclui voos dentro das ilhas do arquipélago do Hawai e voos de longo curso para o continente norte-americano, Pacífico Sul, Austrália e Ásia.
Ben Minicucci, CEO da Alaska, já foi indigitado para as mesmas funções na companhia que resultará da fusão e que terá sede na cidade de Seattle (Estado de Washington, no noroeste dos EUA).
“A empresa combinada desbloqueará mais destinos para os consumidores e expandirá a escolha de opções críticas de serviços aéreos e acesso em toda a região do Pacífico, Estados Unidos continentais e globalmente”, afirma a Hawaiian. “A transação deverá permitir uma plataforma mais forte para o crescimento e a concorrência nos EUA, bem como oportunidades de emprego a longo prazo para os funcionários, investimento contínuo nas comunidades locais e responsabilidade ambiental.”
As duas companhias, em conjunto, transportaram mais de 54 milhões de passageiros durante os primeiros oito meses de 2023. Ambas as marcas permanecerão independentes, mas serão integradas “numa única plataforma operacional.
A Alaska Airlines tinha comprado em 2016 outra companhia aérea norte-americana, a Virgin America, com a qual se fundiu.