O Grupo Alaska Air concluiu na quarta-feira, dia 14 de dezembro, a compra da Virgin America por 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), tornando-se assim no quinto maior grupo de transporte aéreo nos Estados Unidos da América, em número de passageiros movimentados. A fusão das duas companhias aéreas dará lugar à primeira transportadora aérea de dimensão nacional, implantada na costa oeste dos EUA.
As duas frotas, a da Virgin America e da Alaska Airlines, somam 286 aviões, com uma média de idades de 8,1 anos, mais baixa que a dos quatro maiores grupos de transporte aéreo que estão à frente no ranking: American Airlines, United Airlines, Delta Air Lines e Southwest Airlines. Estas quatro últimas empresas controlam cerca de 84% do mercado doméstico norte-americano cobrindo uma larga rede de rotas com mais de 1.200 voos diários para 118 destinos nos EUA, México, Canadá, Costa Rica e Cuba.
O novo grupo aéreo terá a sua sede em Seattle e quatro hubs: Portland, Anchorage, São Francisco e Los Angeles.
Por enquanto as duas companhias continuarão a operar com as suas marcas próprias, estando agora em estudo qual das marcas irá, no futuro, assumir-se como designação única. Analistas do setor da aviação atribuem mais valor à Virgin America, mas nada está definido. A partir de agora as companhias operarão com um único COA (Certificado de Operador Aéreo), o que já foi autorizado pela FAA (Administração Federal de Aviação). A Air Horizon, subsidiária da Alaska Airlines para o transporte regional, vai continuar a voar com o seu próprio COA.
O grupo Alaska Airlines transporta anualmente 32 milhões de passageiros e cobre uma rede de 110 destinos, com uma média de 970 voos diários através da América do Norte (EUA e Canadá), México, Costa Rica e Cuba.
