Alitalia quer reduzir custos em cerca de mil milhões de euros até 2019

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https://arabaviationsummit.net/spot_img

banner-newsavia-app-android-750x65O Conselho de Administração da Alitalia aprovou na semana passada um plano de negócios que irá reduzir os custos operacionais e de mão-de-obra da companhia em mil milhões de euros até 2019.

Para garantir a sustentabilidade a longo prazo, a companhia aérea pretende aumentar as receitas até 2019, em 30% de 2,9 bilhões para 3,7 mil milhões de euros.

No mais recente plano, a administração da companhia italiana aprovou um conjunto de ações, apoiadas por “quatro pilares de mudança”, ou seja, um modelo de negócio ajustado, com reduções de custos e aumento da produtividade; otimização da rede e parcerias; e desenvolver iniciativas comerciais, utilizando investimentos tecnológicos para impulsionar a receita.

Cramer Ball, presidente executivo da Alitalia, considera que a situação financeira da companhia só poderá melhorar com uma mudança radical, uma vez que a indústria da aviação é uma área muito competitiva, que nunca fica estagnada.

O responsável pela gestão da companhia italiana explicou ainda que a empresa precisa de agir, nomeadamente, no negócio de curto e médio curso, de modo a proporcionar uma base estável, que possa crescer ainda mais no futuro.

“Se não conseguirmos competir com as companhias low cost na Itália ou na Europa, estão perdemos clientes na ligação com os voos intercontinentais. Resumindo, não há absolutamente nenhuma alternativa”, disse Ball.

A administração da companhia aérea vai apresentar, em breve, ao governo italiano o plano aprovado pela direção e, em seguida, irá reunir-se com os sindicatos para explicar os detalhes do plano de negócios, as medidas relacionadas ao número de funcionários e retomar as negociações sobre um novo acordo coletivo de trabalho. Na imprensa europeia, nos últimos dias, têm sido publicadas notícias que apontam para a dispensa de cerca de 2.000 funcionários na Alitalia, número que ainda não foi confirmado pela companhia, nem pelo seu maior investidor, o grupo de aviação Etihad, dos Emirados Árabes Unidos.

 

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